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3 vinhos bolivianos para conhecer

Mesmo não conhecendo nada sobre a produção vinícola da Bolívia, antes de pegar o avião para lá, fiz uma extensa pesquisa sobre os rótulos que poderia experimentar. Se já me surpreendi com os resultados do Google, imagina experimentando os vinhos in loco.

Por mais que a gente não encontre seus vinhos facilmente aqui no Brasil, a Bolívia é um país que tem desenvolvido cada ano mais sua atividade vinícola, que começou com a chegada dos jesuítas, mas só ganhou força a partir de meados de 1970, quando o setor se industrializou.

Tarija é a região vinícola mais destacada da Bolívia, que também conta com vinhedos em Cochabamba. São vinhos de altitude, produzidos a mais de 1,6 mil metros acima do nível do mar.

Veja abaixo os rótulos que provei por lá.

MARQUEZ DE LA VIÑA COLECCIÓN 2016
Foi o primeiro vinho que bebi em minha viagem à Bolívia, e me surpreendi com ele. Localizada em Vinto, no departamento de Cochabamba, a vinícola é a Marquez de la Viña, que há pelo menos 60 anos trabalha no ramo, passando o conhecimento de pai para filho. Tinto, é elaborado com uvas da variedade Bonarda cultivadas no Valle de Tarija, próximo à fronteira com a Argentina. É uma boa dica para quem curte vinhos tintos frutados que lembrem frutas vermelhas maduras e até mesmo um pouco de tabaco.

LA CONCEPCIÓN ESTIRPE
O vinho Estirpe, elaborado pela vinícola La Concepción, localizada em Tarija, é um Oporto, uma espécie de vinho fortificado. Foi a bebida oferecida a mim para harmonizar com a sobremesa do jantar no Gustu, restaurante contemporâneo de La Paz. Apesar de ser bebedora, não sou uma grande entendedora de vinhos, então confesso que não achei o vinho nada parecido com os fortificados que eu já havia provado. E, sim, mais como um tinto normal.

KOHLBERG VINO FINO TINTO
Este foi o vinho que bebi no fim do meu passeio ao Salar de Uyuni. Não sei se foi pela ocasião, pelo clima, pelas companhias ou simplesmente porque o vinho era bom, mas simplesmente adorei. E é um dos vinhos de entrada da vinícola Kohlberg, localizada no departamento de Tarija. É mais barato do que os outros rótulos produzidos pela bodega. É jovem e frutado.

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Meu nome é Juliana Palma, mas sou mais conhecida simplesmente como Ju Palma. Tenho 28 anos e moro em Porto Alegre. Sou uma jornalista especializada em marketing e uma apaixonada por comer, beber e viajar. E é sobre isso que escrevo há seis anos. Nesse meio tempo, ainda me formei sommelière profissional de vinhos. Se quiser falar comigo, é só enviar um e-mail para jupalma@jupalma.com.br

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