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6 programas para fazer em Lima, no Peru

Três dias em Lima, no Peru, talvez não sejam o bastante para experimentar boa parte da gastronomia local, mas são o suficiente para conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Os locais são um pouco distantes do bairro queridinho dos visitantes, Miraflores, mas basta prever um roteiro por proximidade dos pontos que tudo dá certo.

Particularmente, não achei a cidade muito bonita como um todo. A umidade é muito alta e está quase sempre nublado, apesar de chover muito pouco. A falta do sol parece que apaga um pouco o brilho da cidade, mas como fui até lá basicamente para comer, não me importei tanto. Visitei os pontos turísticos, alguns deles incríveis, como o circuito de chafarizes, e me dei por satisfeita.

1. CAMINHAR PELO MALECÓN DE MIRAFLORES

Malecón, em espanhol, significa algo como “parede do mar”. E é justamente isso. Poderia sugerir um passeio pela orla, mas não há nada de muito interessante por lá, a não ser que você queira surfar. No topo do Malecón de Miraflores há uma vista linda para o mar do Pacífico, além de muito verde, praças e pracinhas, ciclovias, quadras esportivas e espaços para que as pessoas possam curtir a cidade. Caminhei por uma boa extensão no domingo e me impressionei com a quantidade de gente nas ruas, conversando, fazendo esportes, passeando com seus cães.

2. APRECIAR O PARQUE DEL AMOR

Em dado momento do passeio pelo Malecón de Miraflores, você vai provavelmente se deparar com o Parque del Amor, uma área com obras de arte e esculturas que homenageiam os casais – foi inaugurada num Dia dos Namorados nos anos 1990. A obra principal se chama El Beso e foi feita pelo artista peruano Victor Delfín, representando o abraço apaixonado de um casal. Em volta dele, há um grande banco decorado com mosaicos e frases românticas de escritores peruanos. Um bom lugar para sentar e apreciar.

3. PASSEAR PELO CENTRO HISTÓRICO

Estive no Centro Histórico de Lima um pouco antes de uma manifestação, então várias ruas foram trancadas pela polícia para impedir a passagem dos carros. Isso facilitou muito o passeio e as fotos. A Plaza Mayor de Lima é linda, arrumadinha, limpa e cheia de flores. É rodeada por prédios históricos, como o Palácio do Governo do Peru, o Palácio Municipal de Lima, o Palácio Arcebispal e a Catedral. Um pouco mais adiante ficam o Convento de Santo Domingo e a Basílica São Francisco. Caminhei por lá, fiz várias fotos e sentei nas escadarias da catedral para acompanhar o movimento dos locais que estavam a pé. Vale a pena.

4. VISITAR O MUSEO LARCO

Eu adorei a experiência de visitar o Museo Larco. Há quem faça isso com guia, mas dá para fazer o passeio sozinho, como eu. Tudo por lá é bem explicado, em pelo menos cinco línguas diferentes. Minha dica é ir com tempo para poder ler as informações disponíveis.

Achei incríveis as histórias do museu e também de seu fundador, Rafael Larco Hoyle. Desde muito jovem, Larco se interessou pela arqueologia peruana influenciado pelo pai, que tinha uma coleção de cerâmicas pré-colombianas. Resumindo, Larco passou a adquirir diferentes tipos de objetos e a comandar suas próprias escavações para fazer pesquisas sobre as civilizações antigas do Peru. O resultado dessa extensa pesquisa pode ser visto no museu. A entrada ao museu custa 30 soles.

5. CONHECER O SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE HUACA PUCLLANA

É engraçado poder visitar ruínas de civilizações antigas em plena cidade grande. O sítio arqueológico de Huaca Pucllana foi descoberto em 1981 a partir do crescimento urbano e hoje boa parte de suas instalações são abertas ao público por 12 soles (a visita é sempre feita na companhia de um guia). É possível conhecer o local de dia e à noite, mas quando está escuro não é possível subir ao alto da pirâmide principal. As ruínas contam a história dos povos que habitaram Lima entre os anos de 500 e 1000 d.C.

6. MARAVILHAR-SE COM O CIRCUITO MAGICO DEL AGUA

Confesso que o Parque de la Reserva, onde fica o Circuito Magico del Agua, era o passeio que me dava mais expectativa em Lima. É um complexo de chafarizes, de todos os formatos e tamanhos, que à noite são iluminados, o que garante um espetáculo à parte. Por isso, minha dica é ir depois que escurecer. Fui no fim da tarde e esperei que as luzes fizessem efeito para, aí sim, circular pelo local. O mais bacana é que muitos dos chafarizes são interativos, ou seja, é possível passear por dentro deles, sempre correndo o risco de se molhar em alguns. A entrada ao parque custa 4 soles.

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Meu nome é Juliana Palma, mas sou mais conhecida simplesmente como Ju Palma. Tenho 28 anos e moro em Porto Alegre. Sou uma jornalista especializada em marketing e uma apaixonada por comer, beber e viajar. E é sobre isso que escrevo há seis anos. Nesse meio tempo, ainda me formei sommelière profissional de vinhos. Se quiser falar comigo, é só enviar um e-mail para jupalma@jupalma.com.br

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